sábado, 20 de abril de 2013

RESUMO DA PROTOZOOSE - MALÁRIA


MALÁRIA

v outros nomes da doença

Maleita, Impaludismo, Febre palustre


v  agente etiológico
Plasmódium vivax
(protozoários do filo Sporozoa)
 
Plasmodium falciparum
Plasmódium ovale
Plasmodium malarie 

v  formas clínicas
Terçã benigna
Acessos febris a cada 48 horas
Plasmódium vivax
Terçã maligna
Acessos febris irregulares
Plasmodium falciparum
Quartã
Acessos febris a cada 4 dias
Plasmódium malariae
Terçã benígna
Acessos febris a cada 48 horas
Plasmodim ovale 

v  hospedeiro definitivo
Anopheles sp (“mosquito prego”)

v  hospedeiro intermediário
Homem

v  vetor
Anopheles sp (“mosquito prego”) A principal espécie vetora no Brasil é o Anopheles darlingi.

v  reservatório natural
Homem, macacos e outros mamíferos silvestres

v  forma infectante
Esporozoítos metacíclicos (presentes nas glândulas salivares do mosquito)

v  modo de infecção:
Passiva:
- por inoculação, através da picada do mosquito.

- através de transfusão de sangue.

- transplacentária, durante o parto.

v órgãos parasitados
Fígado – Os esporozoítos que por aí passam penetram nos hepatócitos onde sofrem esquizogonia (divisão múltipla), resultando na formação de merozoítos que irão romper o hepatócito. Parte destes merozoítos irá penetrar em outros hepatócitos repetindo o “ciclo exoeritrocítico”; outros irão penetrar em hemácias, onde se realizará o “ciclo eritrocítico”.
SangueAo penetrar nas hemácias os merozoítos passam a ser chamados de trofozoítos. No interior dessas células voltam a sofrer esquizogonia, originando novos merozoítos, que levam ao rompimento das hemácias e liberação destes juntamente com os produtos resultantes da degradação da hemoglobina. Os merozoítos livres irão infectar novas hemácias repetindo o ciclo.
                          Alguns trofozoítos, ao invés de sofrerem esquizogonia no interior das hemácias, crescem e se diferenciam em “gametócitos” masculino e feminino. Estes, ao serem ingeridos pelo hospedeiro definitivo transformar-se-ão em gametas no interior de seu estômago, ocorrendo aí a fecundação.


v  medidas profiláticas
1.        Eliminação do inseto transmissor através do uso de inseticidas ou de combate biológico.
2.        Destruição dos criadouros do mosquito vetor (coleções de água parada onde a larva se desenvolve).
3.        Uso de mosquiteiro e de repelentes nas regiões onde a doença incide.
4.        Controle nos bancos de sangue.
5.        Vacinação das pessoas que migram para regiões onde a doença é endêmica.
6.        Tratamento dos indivíduos portadores da doença, com o uso de “quinino”, droga bem tolerada pelo organismo humano e que pode matar o protozoário.





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