MALÁRIA
v outros
nomes da doença
Maleita, Impaludismo, Febre palustre
v
agente
etiológico
Plasmódium vivax
(protozoários do filo Sporozoa)
Plasmodium
falciparum
(protozoários do filo Sporozoa)
|
Plasmódium ovale
Plasmodium malarie
v formas
clínicas
Terçã
benigna
|
Acessos
febris a cada 48 horas
|
Plasmódium vivax
|
Terçã
maligna
|
Acessos febris irregulares
|
Plasmodium falciparum
|
Quartã
|
Acessos febris a cada 4
dias
|
Plasmódium malariae
|
Terçã
benígna
|
Acessos febris a cada 48
horas
|
Plasmodim ovale
|
v
hospedeiro
definitivo
Anopheles sp (“mosquito
prego”)
v hospedeiro intermediário
Homem
v vetor
Anopheles sp (“mosquito
prego”) A principal espécie vetora no Brasil é o Anopheles darlingi.
v reservatório natural
Homem, macacos e outros mamíferos
silvestres
v forma infectante
Esporozoítos metacíclicos
(presentes nas glândulas salivares do mosquito)
v modo de infecção:
Passiva:
|
- por inoculação, através da picada do mosquito.
|
|
- através de transfusão de sangue.
|
|
- transplacentária, durante o parto.
|
v órgãos parasitados
Fígado – Os esporozoítos que por aí passam penetram nos
hepatócitos onde sofrem esquizogonia (divisão múltipla), resultando na formação
de merozoítos que irão romper o hepatócito. Parte destes merozoítos irá
penetrar em outros hepatócitos repetindo o “ciclo exoeritrocítico”; outros irão penetrar em hemácias, onde
se realizará o “ciclo eritrocítico”.
Sangue
– Ao penetrar nas hemácias os
merozoítos passam a ser chamados de trofozoítos. No interior dessas células
voltam a sofrer esquizogonia, originando novos merozoítos, que levam ao
rompimento das hemácias e liberação destes juntamente com os produtos
resultantes da degradação da hemoglobina. Os merozoítos livres irão infectar
novas hemácias repetindo o ciclo.
Alguns
trofozoítos, ao invés de sofrerem esquizogonia no interior das hemácias,
crescem e se diferenciam em “gametócitos”
masculino e feminino. Estes, ao serem ingeridos pelo hospedeiro
definitivo transformar-se-ão em gametas no interior de seu estômago, ocorrendo
aí a fecundação.
v medidas profiláticas
1.
Eliminação do
inseto transmissor através do uso de inseticidas ou de combate biológico.
2.
Destruição dos
criadouros do mosquito vetor (coleções de água parada onde a larva se
desenvolve).
3.
Uso de
mosquiteiro e de repelentes nas regiões onde a doença incide.
4.
Controle nos
bancos de sangue.
5.
Vacinação das
pessoas que migram para regiões onde a doença é endêmica.
6.
Tratamento dos
indivíduos portadores da doença, com o uso de “quinino”, droga bem tolerada
pelo organismo humano e que pode matar o protozoário.
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